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Venda de imóveis usados cresce 11% em SP

Creci-SP aponta que 65,42% das apartamentos e casas foram negociados por até R$ 800 mil e aluguel médio ficou em R$ 1,5 mil  

O mercado de imóveis usados da cidade de São Paulo segue em recuperação depois de superado o tombo de 33,13% nas vendas de janeiro. Após aumentar 30,97% em fevereiro, as vendas cresceram 10,82% em março, segundo pesquisa feita entre 265 imobiliárias da capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).

A alta das vendas no mês ficou concentrada nos imóveis de até R$ 800 mil, com 65,42% do total, com predomínios dos apartamentos (61,68%) sobre as casas (38,32%). Foram vendidos com pagamento à vista 55,14% desses imóveis e com financiamento bancário, 43,92%. Uma pequena parcela (0,93%) teve o pagamento parcelado pelos donos dos imóveis. Na divisão das vendas por faixas de preço de metro quadrado, 61,54% se enquadraram nas de até R$ 9 mil.

Os descontos, que geralmente são concedidos sobre os preços originalmente estipulados pelos proprietários, variaram de 8% para os imóveis situados em bairros como Jardins e Higienópolis; de 3,9% para os bairros como Pinheiros e Pompéia e de 6,52% para Jabaquara e Saúde.

“Não se vende de tudo em todo e qualquer lugar da capital, mesmo porque os juros altos e a perda de poder aquisitivo impedem muitas famílias de ter acesso aos financiamentos bancários, principal meio de aquisição da casa própria”, pontuou o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.

Em março, os preços dos imóveis usados aumentaram 2,31% em média na comparação com fevereiro, superando a inflação de 1,62% medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A pesquisa do Creci-SP apurou que 78% desses imóveis vendidos pelas 265 imobiliárias consultadas são do padrão construtivo médio, 11% do padrão standard e 11% do padrão luxo.

Locação

A locação de residências na cidade de São Paulo caiu 6,01% em março comparado a fevereiro, mês em que havia crescido 36,36% sobre janeiro. No primeiro mês do ano, a pesquisa Creci-SP registrou alta de 3,13% frente a dezembro. Os preços médios dos aluguéis aumentaram 4,92% em relação a fevereiro, mas nos 12 meses contados desde abril do ano passado acumulam alta inferior à variação da inflação no período – 10,19%, contra 11,30% do IPCA.

Os imóveis mais alugados no mês (54,42% do total) foram os de aluguel mensal até R$ 1,5 mil. Os novos inquilinos preferiram os apartamentos (54,63%) às casas (45,37% do total locado). No segmento de casas, o aluguel mais barato foi a das que têm dois cômodos e alugadas em média por R$ 511,25. O aluguel mais caro foi o de residências com quatro dormitórios, aos R$ 4 mil, em média.

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