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Taxa de desemprego cai para 9,8% em maio

É a menor taxa para o período desde 2015. Número de pessoas ocupadas é o maior da série histórica

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor taxa para o período desde 2015 e um resultado muito melhor que o esperado pelo mercado (o consenso Refinitiv projetava que a taxa de desocupação cairia de 10,5% em abril para 10,2% no mês passado).

Com isso, a taxa de desemprego caiu 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre entre dezembro e fevereiro e 4,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2021. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua Mensal), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE.

Recorde de pessoas ocupadas

A pesquisa revela que o número de pessoas ocupadas chegou a 97,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012. Houve um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano.

“Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2022. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas”, explica Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

Na última terça-feira (28) o Ministério do Trabalho e Previdência divulgou que foram criadas 277 mil vagas de emprego com carteira assinada em maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo analistas, o resultado apontou para um mercado de trabalho forte em termos de contratação em meio à reabertura econômica, mas frustrante em relação aos salários, que não estão fazendo frente a inflação.

Além disso, as pesquisas Pnad e Caged não são comparáveis. Os números do Caged são coletados via informações das empresas e englobam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

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