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Indústria de fertilizantes quer redução do frete marítimo

O Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas de Fertilizantes (Sinprifert) se mobilizou contra o corte de alíquotas por meio de carta aberta. Medida será votada nesta quinta-feira (17)

Com a alta no preço dos combustíveis e as turbulências no setor de fertilizantes, ganhou força no governo e no Congresso o plano para baixar encargos no frete marítimo, através de um corte no Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). A proposta será votada nesta quinta-feira (17).

O Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas de Fertilizantes (Sinprifert) se mobilizou contra o corte de alíquotas através de carta aberta divulgada nesta quarta-feira (16). Nela, a corporação explica o porquê da decisão ser vista como prejudicial aos “interesses nacionais de desenvolvimento dos setores do agronegócio e de fertilizantes”.

Segundo a carta, “o setor de fertilizantes amarga um histórico de mais de 30 anos lutando contra um ambiente tributário e políticas públicas que subsidiam a importação em detrimento da produção nacional, vide a atual dependência do mercado externo que é de mais de 85%, enquanto nos meados da década de 1990 a indústria brasileira produzia mais do que o mercado importava”.

Governo otimista

A medida deve reduzir custos de importação em cerca de R$ 4 bilhões por ano, com reflexos nos insumos usados pelo agronegócio brasileiro. Essa medida tem apoio do Ministério da Economia porque reduz o custo da importação de insumos. O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, antecipou que vai “eliminar e remover” impostos na importação de insumos. Criado para abastecer o Fundo da Marinha Mercante (FMM), o AFRMM é uma cobrança realizada sobre o transporte aquaviário de carga descarregada nos portos brasileiros.

A expectativa é de que o Congresso analise a decisão do presidente nos próximos dias. Uma das bancadas mais fortes do Parlamento, a Frente Nacional da Agropecuária (FPA) vai trabalhar para derrubar o veto.

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