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Reajustes salariais tiveram ganhos reais em 41% das negociações até outubro

 A maioria dos reajustes salariais do início do ano até outubro resultaram em ganhos reais para os trabalhadores (acima da inflação), ainda que leves, portanto superáveis por altas da inflação. Em 41% das negociações houve reajustes superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Divulgados nesta segunda-feira (23), os dados foram colhidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com o levantamento, 18,3% dos reajustes trouxeram ganhos de até 0,5%; 12,8%, entre 0,51% e 1%; 6,6%, de 1,1% a 2%; e 3,3% tiveram aumento real acima de 3%. Os reajustes iguais ao INPC foram observados em 31% das negociações; e em 28%, ficaram abaixo da inflação medida pelo índice. Ou seja, em 72% dos casos até outubro, o Dieese não detectou perdas reais.

Já os 48,3% dos reajustes salariais analisados na data-base de outubro ficaram abaixo do INPC. O percentual de reajustes iguais à inflação atingiu o patamar de 20,7%; e 31% das negociações no mês trouxeram aumentos reais.

Ante uma inflação de 3,89% nos 12 meses anteriores (INPC) a outubro, o percentual de reajustes iguais a 0%, ou seja, a manutenção do salário sem acréscimo foi de 12,1% das negociações. É a terceira maior incidência no ano, atrás somente de maio (16,4%) e julho (12,6%).

Este ano, 676 negociações não tiveram reajustes, o que representam cerca de 9% do total. Para comparação, em 2019 foram observadas 39 negociações sem reajustes salariais, o que corresponde a 0,3% do total analisado no ano.

(Agência Brasil)

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