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PIB da Zona do Euro cresce 0,3% no 2º tri

Contudo, recuperação foi prejudicada pelas dificuldades enfrentadas pela Alemanha


No segundo trimestre, a economia da Zona do Euro registrou uma leve recuperação após a estagnação nos primeiros três meses do ano. De acordo com as primeiras estimativas da Eurostat, o Produto Interno Bruto (PIB) dos 20 países que compartilham o euro cresceu 0,3% em termos trimestrais entre abril e junho.

Essa recuperação foi prejudicada pelas dificuldades enfrentadas pela Alemanha, a maior economia europeia, que registrou crescimento nulo entre abril e junho após duas quedas nos trimestres anteriores. Além disso, o cenário de inflação elevada e aumentos nas taxas de juros também contribuíram para as dificuldades econômicas na região.

Alguns países enfrentaram desafios significativos em suas economias. A Itália registrou uma queda surpreendente no PIB (-0,3%), afetada em particular pela desaceleração do investimento em um contexto de encarecimento do crédito. Outros países, como Suécia, Letônia e Áustria, também experimentaram contrações em suas economias.

No entanto, houve alguns destaques positivos. A França teve um crescimento de 0,5% (contra 0,1% no primeiro trimestre), impulsionado pelas exportações que compensaram o consumo frágil. A Espanha registrou um crescimento econômico consistente (+0,4%), graças ao forte consumo das famílias. A Irlanda teve o maior crescimento econômico da região (+3,3%), após uma queda expressiva no trimestre anterior.

O endurecimento da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) para combater a inflação também impactou a economia, com restrição do acesso ao crédito, afetando investimentos e consumo.

Embora as previsões oficiais apontem um crescimento econômico em torno de 1% para o ano de 2023, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reconheceu que as perspectivas “deterioraram”. A inflação na Zona do Euro apresentou uma tendência de queda em julho, mas permanece elevada em setores como alimentos, onde o índice de preços ao consumidor atingiu 10,8%, muito acima da meta de 2% estabelecida pelo BCE quando se exclui energia e alimentos.

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