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Pequenos negócios somam R$ 17 bi de vendas ao governo em 2023

Esse valor já representa cerca de 70% dos acordos fechados em 2019

As micro e pequenas empresas (MPE) estão conquistando um espaço cada vez maior nas vendas ao governo federal. Apenas em 2023, foram aprovados mais de R$ 17,3 bilhões em negócios com o setor público, representando 30% do total das compras governamentais, que incluem União, estados e municípios. Esse valor já representa cerca de 70% dos acordos fechados em 2019, de acordo com um levantamento do Sebrae com base nos dados do Painel de Compras do Governo Federal.



Desde janeiro de 2019 até junho de 2023, um total de R$ 569,6 bilhões em compras foram homologados para empresas de todos os portes. Desse montante, R$ 145,3 bilhões foram destinados aos microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas. A destinação de recursos aos pequenos negócios nas compras públicas tem apresentado crescimento a cada ano. Em 2019, o valor foi de R$ 24,8 bilhões, e em 2022, saltou para R$ 42,4 bilhões. Nesse período, os governos efetivamente adquiriram R$ 51,9 bilhões em bens e serviços dessas empresas, sendo que R$ 8,0 bilhões já foram repassados aos pequenos negócios.

O sucesso desse aumento vai além da demanda por serviços, envolvendo também a conscientização e mobilização dos servidores públicos das três esferas de governo e dos próprios empresários. As simplificações de processos e a adoção de tecnologia têm proporcionado mais agilidade no processo de compras.

O analista de Desenvolvimento Territorial do Sebrae, Helbert Freitas de Sá, enfatiza que ter o governo como fornecedor é uma garantia de recebimento, oferecendo previsibilidade de oportunidades de negócio e maior tranquilidade para planejar outras estratégias mercadológicas.

A defesa da importância das MPE no mercado das compras governamentais tem sido um ponto frequente no discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele ressalta que a proteção dessas empresas é um dos motivos para o adiamento do acordo com a União Europeia, uma vez que representam 67,7% dos fornecedores do governo.

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