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Para CNI, avanço das reformas permitirá novas quedas nos juros

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) acertou ao reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 4,50% para 4,25% ano. Na avaliação de Robson Andrade, presidente da entidade, o corte era fundamental para estimular o consumo das famílias e o investimento das empresas diante do cenário de incertezas na economia.

“A queda dos juros era esperada, porque a inflação está sob controle. Além disso, há a frustração com o fraco desempenho da indústria no fim de 2019 e mais o surto de coronavírus, que terá impactos negativos sobre a economia mundial”, destacou.

Andrade indicou que há espaço para novos cortes da Selic nas próximas reuniões do Copom, especialmente com o avanço da agenda de reformas.

“O governo, o Congresso, os empresários e os demais segmentos da sociedade precisam se mobilizar para que o país acelere a agenda de reformas voltadas ao crescimento da economia e da indústria. A prioridade desta agenda é a reforma tributária”, afirmou.

O presidente da CNI apontou ainda outras medidas para fortalecer o crescimento da indústria, como a redução dos custos dos financiamentos, o corte da burocracia, a modernização da infraestrutura, os investimentos em inovação e na formação de trabalhadores.

Por que é importante

O posicionamento da CNI mostra a preocupação com o desempenho da indústria brasileira. No ano passado, a produção caiu 1,1%

Quem ganha

A defesa da agenda das reformas econômicas

Quem perde

As burocracias e as interferências do Estado que travam o crescimento do setor

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