O Pró-Brasil, um conjunto de investimentos públicos iniciais na ordem de R$ 33 bilhões, gera desconforto no governo. O programa, visto com simpatia pelos militares, poderá consumir um terço das chamadas verbas discricionárias (despesas que não são obrigatórias) do Tesouro. Em seu modelo completo, o plano teria um orçamento de R$ 300 bilhões, dos quais 50 viriam dos cofres estatais.
O projeto já ganhou algumas alcunhas (Novo PAC e Dilma 3) e gerou um atrito entre ministros – o da Economia, Paulo Guedes, e o do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, entraram em rota de colisão. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Marinho, ex-subordinado de Guedes, foi tachado de “desleal” pelo titular da Economia por ter incentivado o presidente Bolsonaro a seguir com o Pró-Brasil. O resultado dessas desavenças é que a equipe econômica ficou à parte das discussões que fundamentaram a iniciativa.