Holding estima impacto positivo de R$ 860 milhões no terceiro trimestre, em razão de mudança no tratamento contábil
A Itaúsa informou nesta segunda-feira (10) que cancelou o acordo de acionistas com a XP, à medida que prossegue com seus planos de vender sua participação na corretora. Os membros do conselho da XP indicados pela Itaúsa estão prontos para renunciar “no momento apropriado”.
Com essa mudança, a Itaúsa não precisará mais contabilizar seu investimento na XP como patrimônio, mas sim como um “ativo financeiro avaliado pelo valor justo”, o que terá um impacto positivo em seus resultados do terceiro trimestre, com um acréscimo de aproximadamente R$ 860 milhões.
Atualmente, a Itaúsa detém uma participação de 4,28% no capital da XP, mas tem vendido ações da empresa desde 2021. A empresa reiterou seus planos de continuar alienando suas ações na XP, uma vez que não a considera um ativo principal.
A postura vai em linha com as declarações dadas pelos executivos nos últimos meses, considerando um foco no setor não financeiro.
Atualmente, a venda de papéis da XP deve resultar em recursos que serão “destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa”.
O que MONEY REPORT publicou
