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Itaú e Bradesco reservam R$ 7 bi para perdas por inadimplência

Os dois maiores bancos privados do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, ampliaram em R$ 7 bilhões as reservas para proteção contra calotes de clientes físicos e jurídicos, em decorrência da paralisação econômica gerada pela pandemia de coronavírus. Com isso, houve uma queda de 43% no lucro líquido das instituições, que somaram R$ 7,4 bilhões. Essa precaução fez com que os dois bancos tivessem a menor rentabilidade das últimas duas décadas.

Apesar disso, o índice de inadimplência superior a 90 dias é menor que o do período entre 2015 e 2016. Em teleconferência com jornalistas, o presidente do Itaú, Cândido Bracher, afirmou: “Acho que a demanda de pessoas jurídicas deve ser maior do que a de pessoas físicas, então, pode ser que a carteira de empresas cresça um pouco”.

Porém, os atrasos são vistos como inevitáveis. A inadimplência de 90 dias no Bradesco aumentou 0,4 ponto percentual, atingindo 3,7%. A do Itaú se manteve em 2,4%.

O Itaú renegociou 850 mil contratos de empréstimos pessoal e para empresas. A carência para pessoas físicas foi 120 dias e, para pessoas jurídicas, 180 dias. O Bradesco deve anunciar em breve a prorrogação das parcelas de dívidas pessoais e de pequenas e médias empresas (PMEs) por mais 60 dias. Foi a segunda prorrogação do banco.

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