Ministra do Planejamento, Simone Tebet afirmou que novo pacotão de obras que será anunciado depende da reforma fiscal
Em entrevista a emissoras de rádio, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, antecipou nesta quarta-feira (5) que o governo quer incluir investimentos privados no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ser anunciado em breve. Já era esperado que a obras de infraestrutura, habitação e saneamento contassem com parcerias público-privadas (PPP) e, claro, recursos públicos. Só faltou contar, ao menos por alto, como a iniciativa privada será atraída.
Tebet afirmou que o novo PAC vai funcionar como um indutor de crescimento que pretende ao menos aliviar os efeitos da inação da gestão anterior. A participação da iniciativa privada se daria por meio de concessões, rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e navegação, um mecanismo já conhecido. Mas a ministra não explicou como colocar essas obras em regiões precárias.
“Estamos esperando o arcabouço ser aprovado para ver o quanto de espaço fiscal a gente vai ter – mais R$ 30 bilhões, menos R$ 30 bilhões – para falar o valor desse pacotão”, concluiu a ministra.