Para amenizar a dívida bruta que deve chegar a 96% do produto interno bruto (PIB) em 2020, o governo federal já considera a venda de parte de suas reservas internacionais. Mas decisão cabe ao Banco Central (BC), afirmou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, em uma coletiva nesta sexta-feira (20). A declaração considera as afirmações do ministro Paulo Guedes sobre o assunto na quinta-feira (19). “A posteriori, uma vez que o Banco Central decida tomar suas ações, há um impacto positivo [na venda de reservas], inclusive sobre o montante da dívida bruta”, explicou Rodrigues.
O secretário lembrou que no ano anterior, o BC vendeu US$ 40 bilhões das reservas, o que contribuiu na diminuição da relação dívida/PIB em quase 2 pontos percentuais – de 76,5% em 2018 para 75,8% em 2019. Já as devoluções antecipadas de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Tesouro acrescentaram mais 1,2 ponto no recuo.
(Agência Brasil)