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Confiança Empresarial cai em abril após 2 altas seguidas

Houve alta da confiança em Serviços e na Construção, enquanto a Industrial ficou estável e a do Comércio recuou

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,3 ponto em abril, para 91,1 pontos, após duas altas seguidas. Em médias móveis trimestrais, o indicador registrou a segunda alta consecutiva, agora em 0,9 ponto, para 90,6 pontos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pela Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).

“A suave queda da confiança empresarial em abril manteve o indicador em patamar baixo, refletindo o quadro de desaceleração gradual do nível de atividade dos setores mais cíclicos da economia, uma tendência que vem sendo compensada neste início de ano pelo excelente desempenho do agronegócio. Houve alguma melhora da percepção com relação à situação presente dos negócios e piora das expectativas. Com este resultado, o indicador que reflete as expectativas voltou a ficar abaixo do indicador de situação atual, uma combinação que justifica uma interpretação desfavorável para os resultados das sondagens empresariais em abril”, avaliou Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.

A ligeira queda da confiança empresarial em abril foi determinada pelo recuo de 1,6 ponto do Índice de Expectativas (IE-E), para 91,4 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) caminhou em sentido contrário e subiu 1,3 ponto, para 92,2 pontos, ajudando a evitar uma queda maior da confiança empresarial. Com o resultado o ISA-E voltou a ficar acima do nível do IE-E em abril.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Entre os grandes setores, houve alta da confiança em Serviços e na Construção, enquanto a confiança industrial ficou estável e a do Comércio recuou em abril. Houve melhora da percepção da situação corrente em todos os setores, principalmente na Indústria e Serviços, enquanto as expectativas para os próximos meses se deterioraram na Indústria, nos Serviços e com ainda maior intensidade no Comércio.

Em abril, a confiança empresarial subiu em 53% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma disseminação inferior à observada no mês anterior.

(FGV)

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