Apesar do recuo geral, as empresas de Infraestrutura seguem como as mais otimistas do setor
O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,4 ponto porcentual em abril, atingindo 93,6 pontos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A queda sucede uma leve alta de 0,7 ponto registrada em março. Com isso, a média móvel trimestral do índice também teve retração, de 0,4 ponto.
De acordo com a FGV, a confiança foi impactada por uma percepção mais negativa das empresas em relação ao momento atual e às perspectivas para os próximos meses. “A melhora observada no mês de março não se sustentou: em abril, a confiança diminuiu como resultado de uma percepção mais negativa sobre os negócios correntes, assim como sobre o cenário dos próximos meses”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
Apesar do recuo geral, as empresas de Infraestrutura seguem como as mais otimistas do setor. Destaque também para o segmento de Edificações Residenciais, impulsionado pelas recentes mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,6 ponto, para 92,6 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2022. Já o Índice de Expectativas (IE-ICST) caiu 1,2 ponto, para 94,8 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da Construção também apresentou queda, de 0,8 ponto porcentual, atingindo 78,7%. O recuo foi observado tanto no Nuci de Mão de Obra, que caiu para 80,1%, quanto no de Máquinas e Equipamentos, que desceu para 73,2%.