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Cai a pressão dos custos sobre micros e pequenas

Levantamento do Sebrae em parceria com o IBGE indica que o aumento das despesas deixou de ser a maior preocupação

As medidas do governo para controle da inflação e recuperação da economia estão gerando resultados para as micro e pequenas empresas. Pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, pela primeira vez na série histórica, o aumento dos custos deixou de ser a maior preocupação dos empreendedores e aponta uma queda no percentual de empresários que relataram alta nas suas despesas nos últimos 30 dias. A pesquisa mostra um recuo de 10 pontos percentuais quando comparado com o levantamento feito no mês de abril.

Destaques
  • Quase 7 em cada 10 pequenos negócios relataram aumento dos custos nos últimos 30 dias;
  • O resultado é 10 pontos percentuais abaixo do encontrado em abril, quando cerca de 80% das MPE acusavam aumento de despesas;
  • Apenas 8% das micro e pequenas empresas conseguiram repassar integralmente esses aumentos para os clientes;
  • Para 32% dos empreendedores o aumento dos custos foi a principal dificuldade registrada em julho, contra 38% em abril;
  • O percentual é o mesmo de empresários que apontaram a falta de clientes como maior problema (32%).

“Percebemos uma gradativa e consistente melhora nas condições gerais da economia brasileira. O dono do pequeno negócio já sente isso nos seus custos diretos com energia, combustíveis, entre outras despesas da empresa. Apesar disso, os empreendedores ainda estão represando o aumento dos seus gastos ao consumidor para não perder vendas. O nível de endividamento das famílias ainda está reprimindo o consumo, mas acreditamos que o programa Desenrola, deve reativar a disposição dos brasileiros de voltarem a comprar, reaquecendo a economia”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima.

De acordo com a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, 32% dos donos de micro e pequenas empresas apontaram o aumento dos custos como principal dificuldade enfrentada no mês passado, o mesmo percentual de empreendedores que indicaram a falta de clientes como maior preocupação. Esse resultado é melhor do que o apresentado na pesquisa de abril (quando 38% estavam apreensivos com o aumento de despesas com energia, aluguel, combustível, matéria-prima, etc.) e 10 pontos percentuais abaixo do número identificado na pesquisa de agosto de 2022.

Sete em cada 10 empresários haviam identificado um encarecimento dos custos em julho, bem abaixo dos quase 80% em abril deste ano. Apesar dessa constatação, a pesquisa mostra que os donos de pequenos negócios resistem à possiblidade de repassar esse aumento para os seus clientes. Mais da metade dos empreendedores (51%) mantiveram seus preços e apenas 8% passaram adiante, na integralidade, o aumento das despesas para seus clientes.

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