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Europa, EUA e Brasil adiam pagamento de dividendos

Enquanto a crise durar, os investidores dificilmente receberão dividendos. A prática começou na Europa. Há alguns dias, o Banco Central Europeu pediu às instituições financeiras que não paguem dividendos até o fim da pandemia da Covid-19. Se a ideia vingar, serão liberados 30 bilhões de euros para o sistema de saúde. Nos Estados Unidos, um movimento semelhante propõe a suspensão total de dividendos até o final de 2020. No Brasil, a Petrobras adiou o pagamento de maio para dezembro. Em entrevista a MONEY REPORT, o advogado societário Renato Ochman, do escritório Ochman Real Amadeo Advogados Associados, explicou que o governo (MP 931/2020) e a Comissão de Valores Mobiliários (Deliberação CVM 849) apresentaram iniciativas para regular o procedimento. As medidas garantem às empresas mais tempo para fazer suas assembleias gerais, apresentar os balanços anuais e reavaliar a distribuição dos lucros. “As companhias terão o direito de rever a situação diante do cenário de crise, reduzindo ou suspendendo os dividendos já aprovados”, indicou Ochman. “Isso não significa que será um dinheiro perdido. Vai virar crédito para o investidor receber posteriormente”, completou.

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