A bolsa brasileira enfrenta uma das semanas mais sinistras de sua história. Desde a segunda-feira (9), foram quatro circuit breakers. Apenas nesta quarta-feira (12), a sessão foi paralisada duas vezes, algo que não ocorria desde a crise do subprime, em 2008, e o Ibovespa chegou a cair quase 20% ao longo do dia. Depois o tombo foi atenuado pelo anúncio do Federal Reserve de que injetará US$ 1 trilhão no mercado. Mesmo assim, no final do pregão o Ibovespa desabou 14,76%, chegando aos 72.598 pontos. Foi o maior tombo desde 1998, ano marcado pela crise financeira russa.
Todas as ações negociadas na B3 fecharam no vermelho. As maiores quedas foram de empresas ligadas ao setor de viagens: Gol (-36,29%), Azul (-32,89%) e CVC (-29,11%).
O dólar fechou cotado a R$ 4,78, alta de 1,38%, mas chegou a bater R$ 5,02 durante o pregão.