O Ibovespa fechou em alta de 0,72% nesta quarta-feira (20), aos 118.695 pontos. O dólar subiu 0,15%, cotado a R$ 4,88 no enceramento. O índice nacional descolou da reação nos Estados Unidos, cujos principais índices acionários terminaram o dia em queda após a decisão de juros do Federal Reserve. O banco central dos EUA anunciou a manutenção da taxa de referência de juros do país em 5,25-5,50%, conforme esperado pelo mercado. O movimento levantou a possibilidade de novos incrementos nas próximas reuniões, uma vez que segue comprometido em retornar a inflação à meta de 2%. O que mexeu com os mercados, no entanto, foram as projeções materiais que atribuíram um tom mais agressivo e azedaram o humor dos agentes financeiros. A mediana da perspectiva para o juro subiu de 4,6% para 5,1%.Por aqui, investidores aguardam o fim da sessão para o anúncio do BC. A expectativa que predomina é de continuidade no processo de flexibilização da Selic. Espera-se um novo corte de 0,50 ponto percentual, similar ao movimento da reunião de agosto. Chegou a ser cogitada a possibilidade de um aumento mais agressivo, na ordem de 0,75 ponto percentual. Porém, a cautela tem prevalecido no mercado.
As maiores altas foram das preferenciais da Azul (11,68%) e CVC (7,62%). As baixas, Pão de Açúcar (-5,93%) e preferenciais da Braskem (-4,12%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (0,23%), Vale (0,67%), preferenciais do Itaú Unibanco (1,69%), Suzano (4%) e Rumo (0,55%). O volume negociado foi de R$ 20 bilhões.
