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Só 658 mil brasileiros fazem previdência privada para os filhos

Levantamento inédito da Bradesco Vida revela que a prioridade das famílias nestes casos é garantir recursos para a faculdade

Um levantamento inédito da Bradesco Vida e Previdência revelou que dos 16,24 milhões de brasileiros (8% da população geral) que possuem algum tipo de seguro, apenas 2,43 milhões (15% do segmento) optaram por investimentos de longo prazo para fins complementares de renda. Deste subgrupo, só 657,92 mil (27%) optaram por construir uma reserva financeira para seus herdeiros. Os resultados são considerados baixos pela Federação Nacional da Previdência Privada (Fenaprevi).

Detalhes sobre o comportamento financeiro das famílias foram revelados. Para 73% dos entrevistados que planejam a vida dos filhos, a razão do investimento é garantir uma reserva para pagar a faculdade dos filhos. As demais causas são: ensinar a poupar (46%); assegurar recursos para cursos profissionalizantes no futuro (42%); enviar os filhos em viagens de intercâmbio internacional (33%) e compra de um imóvel e um automóvel (empate em 18%). O levantamento é da agência Edelman.

Estevão Scripilliti, da Bradesco Vida e Previdência: “Jovens terão que trabalhar mais tempo e contribuir mais para garantir renda na velhice”

“Ao avaliarmos o planejamento financeiro dos pais pensando nos filhos, o número segue modesto, com muitas pessoas não tendo a visibilidade de como esse recurso pode ser um grande aliado para o futuro”, explica Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência.

E qual seria a solução? Apesar de não ter tido destaque na pesquisa, iniciar o investimento pensando em garantir a aposentadoria dos filhos também pode ser uma boa opção para quem está pensando em contratar um plano. As regras para aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram alteradas com a reforma da Previdência, com idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

“Não podemos esquecer de que há um tempo mínimo de contribuição de 15 anos para ambos os sexos. Para receber o valor integral do benefício é necessário contribuir por 40 anos. Isso significa que os jovens terão que trabalhar mais tempo e contribuir mais para garantir uma renda na velhice, o que reforça ainda mais a importância de os pais investirem na contratação de uma previdência privada desde a infância de seus filhos”, explica Scripilliti.

“Apesar da conscientização dos brasileiros ainda ser baixa, notamos, com otimismo, que já existe uma tendência de mudança no comportamento em relação ao planejamento do patrimônio e à proteção da família, e tudo isso passa pela educação, motivador citado por 46% dos respondentes”, ressalta Scripilliti.

Metodologia

A pesquisa foi realizada de forma quantitativa, via painel de respondentes e contou com 1.000 participantes de todas as regiões do país.

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