O Ibovespa fechou em baixa de 2,52% nesta segunda-feira (7), aos 111.593 pontos. O dólar subiu 0,03%, cotado a R$ 5,08 no encerramento. Em dia de queda generalizada nos mercados globais, com investidores atentos à escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, as bolsas em NY também aceleraram a queda e caíram mais de 2%. Os recuos são causados, majoritariamente, pelo avanço dos preços das commodities, principalmente do petróleo, que aumenta a percepção de que vários países podem caminhar para um período de estagflação. Parlamentares americanos negociaram, uma proposta que poderia banir as importações de produtos de energia da Rússia, em retaliação pela invasão do território ucraniano. Por aqui, o cenário negativo foi intensificado pelo recuo das ações da Petrobras, que afundaram em meio às discussões do governo sobre a política de preços da estatal em um momento no qual o petróleo alcança novas máximas. As ações de companhias aéreas lideraram as perdas do Ibovespa no pregão, chegando a 18% de queda. O movimento, que afeta papéis do setor em bolsas do mundo inteiro, reflete o maior pessimismo quanto ao custo das aéreas diante da alta do petróleo.
As maiores altas foram das preferenciais da Bradespar (+3,6%) e Vale (+3,04%). As maiores perdas, preferenciais da Azul (-18%) e preferenciais da Gol (-17,36%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retrocesso: Vale (+3,04%), preferenciais da Petrobras (-7,1%), preferenciais do Itaú Unibanco (-2,15%) ordinárias da Petrobras (-7,65%) e preferenciais do Bradesco (-2,56%). O volume negociado foi de R$ 38,66 bilhões.
