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Instabilidade política de janeiro gera prejuízo de 4,5% no trimestre

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,33% nesta quinta-feira (28), aos 128.106 pontos. Na semana, os ganhos são de 0,85%. No mês, o saldo é negativo em 0,71%. As perdas do primeiro trimestre de 2024 foram de 4,53%. O dólar subiu 0,74%, cotado a R$ 5,01 no encerramento. A valorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,74%. No mês, a alta é de 0,86%. A alta nos preços do petróleo novamente sustentou o índice nacional em sua última sessão de março. No entando, ao final do trimestre, a derrocada foi concentrada em janeiro, devido principalmente pelos atritos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Banco Central (BC), na espera por quedas consecutivas na Selic. A sessão foi de cautela, já que os EUA divulgam nesta sexta-feira (29), feriado de Sexta-Feira Santa aqui, em NY e em grande parte da Europa, o índice de inflação de consumo pessoal, o famoso PCE, o preferido do Fed. Mas não faltaram indicadores nesta véspera de feriado. No Brasil, a taxa de desemprego avançou levemente, dentro do esperado para essa época do ano. O BC também soltou o seu Relatório Trimestral de Inflação (RIT) e prevê um crescimento maior da economia em 2024. A projeção para o PIB do ano foi revisada de 1,7% para 1,9% e leva em conta uma atividade econômica mais forte que o esperado no primeiro trimestre. A expectativa é que a inflação termine este ano em 3,5% e o IPCA do próximo ano fique em 3,2%. O Tesouro Nacional, por sua vez, divulgou que dívida pública federal subiu 2,25% em fevereiro ante janeiro, para R$ 6,595 trilhões, enquanto o BC divulgou que o fluxo cambial até 22 de março é positivo. Já nos EUA, o PIB, na taxa anualizada, cresceu 3,4% no quarto trimestre de 2023. O desempenho está acima dos 3,2% esperado por analistas. A reação dos mercados foi morna, com os principais índices oscilando o dia em torno da estabilidade e fechando sem muita elasticidade.

As maiores altas foram da Marfrig (12,8%) e Casas Bahia (7,96%). As baixas, preferenciais da Azul (-7,65%) e CVC (-4,29%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Magazine Luiza (-1,1%), Hapvida (-1,6%), CVC (-4,29%), Ambev (0,32%) e preferenciais da Petrobras (2,22%). O volume negociado foi de R$ 15,66 bilhões.

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