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Ibovespa fecha 2023 com alta de 22% – patamar dos 134 mil pontos

O Ibovespa fechou estável em -0,01% nesta quinta-feira (28), aos 134.185 pontos. Na semana, os ganhos são de 1,8%. No mês, 5,38% e, em 2023, 22,28% – maior patamar desde 2019. O dólar subiu 0,41%, cotado a R$ 4,85 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,17%. No mês, queda de 1,28%. Já no ano, 8,06% – maior desvalorização desde 2016 (18%), ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). No último pregão do ano, o índice nacional encerra 2023 em clima de otimismo e impulsionado pelo início do ciclo de corte de juros e pela perspectiva de relaxamento monetário nos Estados Unidos no ano que vem. Dois indicadores estiveram no radar dos investidores: o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, e o IGP-M. Ambos ajudam a testar o bom humor dos investidores. No caso do IPCA-15, a alta foi de 0,40% em dezembro ante novembro. O resultado ficou acima da mediana das expectativas. Mas a leitura do dado não é tão pessimista quanto parece, já que o indicador encerra o ano com alta de 4,72%. A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2023 foi de 3,25%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite tolerado para a inflação em 2023 é de 4,75%. Embora mantenha um discurso mais conservador, o Banco Central vem mostrando uma disposição (ainda que discreta) para que isso aconteça. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que gostaria de entregar os juros “no patamar mais baixo possível” em 2024. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo enviará ao Congresso uma proposta de reoneração gradual da folha de pagamento, com uma abordagem setorial. Atualmente, são 17 setores isentos do pagamento.

As maiores altas foram da Cemig (1,95%) e MRV (1,91%). As baixas, CVC (-12,72%) e Locaweb (-4,6%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Vale (-0,26%), preferenciais da Petrobras (-0,32%), Petrobras (-0,41%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,27%) e Prio (0,24%). O volume negociado foi de R$ 17,30 bilhões.

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