O mercado de trabalho brasileiro apresenta algumas particularidades. O país passa por um forte desemprego (14%, o equivalente a 13,7 milhões), aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A consultoria especializada em recrutamento Robert Half, em parceria com a Fundação Dom Cabral, fez um levantamento do perfil socioeconômico de empregados e desempregados para entender como os profissionais tentam se aprimorar para o mercado de trabalho por meio de novas competências e requalificação (upskilling e reskilling, respectivamente).
- Empregados: 52% fizeram upskilling ou reskilling. Destes, 71,08% tinham como motivação o aprendizado e 47,91%, vontade de melhorar o atual trabalho. Para 46,52%, o objetivo central é melhor remuneração. A maior barreira é a flta de tempo, que afetaa 88%, enquanto para 70,9% falta incentivo;
- Desempregados: 60% buscam aperfeiçoamento e reciclagem. Perguntados sobre motivações, 63,46% buscam novos cursos para o crescimento pessoal, enquanto 60,74% querem ser contratados em breve. Outros 59,01% querem desempenhar melhor suas futura atribuições e 53,33% disseram ter vontade de aprender;
- Metodologia: feito com 979 pessoas entre 4 e 30 de agosto de 2021, com base na percepção de 1.643 profissionais, divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis pelo recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas), profissionais qualificados empregados e desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).