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Meu tipo inesquecível de IA

A revista Reader’s Digest, um fenômeno editorial sem similares no mercado editorial, chegou a vender mais de um milhão de exemplares na década de 1920 nos Estados Unidos. Nesta revista, havia uma seção que marcou gerações: “Meu tipo inesquecível”. Destinada a pessoas comuns que tinham características inesperadas ou excepcionais, essa editoria ganhou repercussão mundial e, até pouco tempo atrás, era bastante citada por vários articulistas.

Diante do crescimento exponencial das ferramentas de inteligência artificial e do número de robôs (tente falar com algum serviço de atendimento ao consumidor que não seja respondido por uma entidade digital), é sempre bom lembrar dos androides que fizeram sucesso no passado, na linha “o futuro que nunca aconteceu”.

Aqui vão os robôs que configuram a lista dos meus tipos inesquecíveis de inteligência artificial:

+ Robby: foi desenhado por Albert Gillespie e construído por Robert Kinoshita para o filme “O Planeta Proibido”. Era uma espécie de mordomo de luxo, mas também conversava com os convidados de seu chefe e sua programação o proibia de fazer qualquer tipo de mal aos humanos. Participou como convidado especial de vários seriados de televisão, como “Além da Imaginação”, “Columbo” e “Mulher Maravilha”. Também contracenou com o robô de Will Robinson, em “Perdidos no Espaço”, com quem tinha certo parentesco.

+ Robô B9: poucos sabem, mas este era o verdadeiro nome do androide de “Perdidos no Espaço, também projetado por Robert Kinoshita, que aproveitou alguns elementos antes explorados na fabricação de Robby. O B9 entrava constantemente em conflito com o Dr. Zachary Smith, que o chama de “pusilânime lata de sardinha”.

+ Maria: trata-se da humanoide do filme alemão “Metropolis”, de 1927. Na verdade, esse robô não tem nome – ele se apropria da figura da personagem com este nome. No livro que dá origem à película, o nome da criatura cibernética é “Futura”. O design do androide, ainda em sua forma mecânica, é icônico e pode ser considerado moderno até hoje.

+ HAL 9000: é a inteligência artificial que tenta matar os astronautas em uma nave estelar no filme “2001: uma odisseia no espaço”, de Stanley Kubrick. Seu nome foi criado a partir de uma brincadeira. Escolheram as letras que vinham antes, no alfabeto, da sigla “IBM”.

+ Roy Batty: aparentemente, é o grande vilão de “Blade Runner: caçador de androides”, mas se muda inesperadamente de comportamento na última cena do filme. Batty é um humano artificial, criado em laboratório, com tempo de vida limitado e feito para trabalhar em colônias interplanetárias. É mais forte e inteligente que um indivíduo normal. Na cena final, o personagem faz um speech, totalmente improvisado pelo ator Rutger Hauer, que é inesquecível, no qual se lembra de momentos marcantes de sua breve vida. Ele encerra a narrativa com uma frase primorosa: “Esses momentos ficarão perdidos na memória, como lágrimas na chuva”.

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