O populismo caminha a passos largos na Argentina. Ontem (4) à noite, um imposto sobre grandes fortunas foi aprovado pelo Senado. O projeto, chamado de Aporte Solidário e Extraordinário, é de autoria do deputado Máximo Kirchner, filho da vice-presidente Cristina Kirchner, e terá uma alíquota progressiva de 2 % a 5,5 % sobre o patrimônio de quem tiver acima de US$ 2,3 milhões. O imposto será cobrado de cerca de 12 000 contribuintes e gerar cerca de US$ 3,6 bilhões. Com essa medida, é esperada uma fuga significativa de capitais do país, como houve na Venezuela nos tempos de Hugo Chávez.