Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que se sente frustrado por não conseguir privatizar o banco o mais rápido possível. “Não porque eu seja liberal, porque seja um dogma filosófico”, disse. “É porque estou convencido de que seria o melhor caminho para o Banco do Brasil, para que ele possa se adaptar aos novos tempos da atividade bancária”.
A possibilidade de venda do BB ao setor privado, segundo Novaes, deverá ficar para um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2023. “O presidente entende que hoje você não reúne condições de poio político para fazer a privatização. Ele entende que o Congresso não está pronto para apoiar a privatização. O problema é que o BB perdeu todos os bônus de ser público e ficou só com o ônus (…). Ele tinha a folha de pagamento de todo o setor público, a administração de todos os depósitos judiciais e, de repente, tudo isso é definido por meio de concorrência e você tem de pagar caro para ter. Aí, ficou só o lado travado”.
Uma resposta
Vários presidentes conduziram o Banco do Brasil para o grande Banco que é hoje, só o senhor não consegue fazer isso. Interessante… Aquele velho ditado que desfaz quer comprar.