A recessão provocada pela crise sanitária do coronavírus derreteu em pouco tempo cerca de US$ 805 bilhões das fortunas combinadas das 500 pessoas mais ricas do mundo. A estimativa é do Bloomberg Billionaires Index. Mas há quem tenha ficado ainda mais próspero. É o caso da família Walton, os controladores da rede Walmart e reis das compras baratas nos Estados Unidos e outros países.
Enquanto os consumidores se isolam e cortam tudo que é supérfluo, também fazem fila nas unidades da rede para adquirir estoques de itens que julgam essenciais. Com isso, a estimativa é que o patrimônio líquido combinado dos irmãos Alice, Jim e Rob Walton tenha subido 2,6% ao longo do primeiro trimestre de 2020, atingindo US$ 165,7 bilhões, impulsionando ainda mais a marca.
As ações da Walmart subiram 6,1% na segunda-feira (6), enquanto houve uma queda média de 18% no índice da agência de risco Standard & Poor’s que analisa as 500 maiores empresas cotadas nas bolsas Nasdaq ou de Nova York (S&P 500).
De acordo com a Bloomberg, apenas 82 pessoas em seu ranking de bilionários globais estão lucrando de verdade este ano. Entre estes, o líder é Jeff Bezos, fundador da Amazon.com, e Eric Yuan, da Zoom Video, dona do software de teleconferência que ganha mais e mais mercado no momento. Mas são os Walton que se destacam como uma anomalia, pois seu negócio depende de compras presenciais.