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Impasse do IOF crava semana no vermelho

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,40% nesta sexta-feira (23), aos 137.824 pontos. Na semana, as perdas são de 0,98%. O dólar caiu 0,27%, cotado a R$ 5,64 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,40%. Após o vaivém do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), os investidores seguiram receosos durante toda a sessão, que terminou no zero a zero – tom esse que ditou o ritmo de toda a semana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta sexta-feira (23), em São Paulo, que a decisão de revisar parte da medida que elevava o imposto foi tomada para evitar especulações e ruídos que pudessem sugerir uma inibição a investimentos no país. Durante a tarde, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se posicionou contra as mudanças do IOF, mas afirmou que o governo deve ser louvado por ter suprimido com agilidade parte da medida que estabelecia um aumento do imposto sobre aplicações de fundos brasileiros no exterior e remessas internacionais para investimentos. Sobre a política monetária, Galípolo disse que o BC manterá cautela na condução dos juros em um ambiente de incerteza. “O que a cautela quer dizer é que, dado o estágio que nós estamos na política monetária e dada a incerteza, o Banco Central não deveria fazer o movimentos bruscos”, afirmou. Hoje, a taxa básica de juros, a Selic, está em 14,75% ao ano. Nos Estados Unidos, os índices registraram mais um pregão de baixas na véspera do feriado de Memorian Day. Na próxima segunda-feira (26), os mercados permanecerão fechados. Hoje (23), os investidores reagiram à novas ameaças tarifárias do presidente Donald Trump. O chefe da Casa Branca anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre a importações dos produtos da União Europeia no país, que deve entrar em vigor em 1º de junho.

As maiores altas foram da Agrogalaxy (41,07%) e Zamp (15,31%). As baixas, PDG (-15,5%) e Méliuz (-8,58%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Azul (-3,74%), Hapvida (-0,35%), preferenciais da Raízen (8,5%), Magazine Luiza (-5,07%) e Cosan (3,62%). O volume negociado foi de R$ 20,85 bilhões.

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