O Ibovespa fechou em alta de 0,32% nesta segunda-feira (19), aos 139.636 pontos. O dólar caiu 0,25%, cotado a R$ 5,65 no encerramento. Em seu maior nível nominal da história, o índice nacional chegou a superar os 140 mil pontos – o recorde anterior foi registrado na última quinta-feira (15), quando encerrou aos 139.334 pontos. No cenário doméstico, os investidores reagiram a dados econômicos e declarações de autoridades do Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) ficou acima do esperado. A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,8% em março, após uma alta de 0,5% em fevereiro, e acumula avanço de 4,2% em 12 meses. Já o presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que os juros devem permanecer elevados por mais tempo, mas sem fazer uma orientação futura (guidance). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu novas atualizações sobre o plano de contingência em razão da emergência causada pela gripe aviária. Na última sexta-feira (16), o Mapa confirmou o primeiro caso em uma granja comercial em Montenegro (RS). Novos focos estão sendo investigados, entre eles, um em Santa Catarina. Apesar dos desdobramentos, as ações de frigoríficos apresentam desempenhos mistos no pregão. Até agora, nove países suspenderam a importações de carne de frango temporariamente. Lá fora, com a decisão pela agência Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos EUA no foco dos mercados globais, os rendimentos dos títulos públicos americanos operaram em alta. Ao mesmo tempo em que essa dinâmica pode pesar sobre os ativos de risco, a debandada de investidores dos mercados americanos pode seguir favorecendo a cena local.
As maiores altas foram da Neogrid (21,22%) e Atom (13,22%). As baixas, Méliuz (-21,68%) e Paranapanema (-10,48%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: Hapvida (-0,01%), Banco do Brasil (-2,45%), Cogna (-2,22%), Telefônica Brasil (-0,54%) e preferenciais da Azul (-1,8%). O volume negociado foi de R$ 20,95 bilhões.
