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Vendas da indústria de máquinas crescem 15% no 1º tri

Receita interna alcança R$ 51,6 bilhões e exportações caem 5,8%; Abimaq aponta avanço da China como principal fornecedor do setor

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou crescimento de 15,2% na receita de vendas no primeiro trimestre de 2025, alcançando R$ 67,5 bilhões no período de janeiro a março, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

As vendas no mercado interno somaram R$ 51,6 bilhões, um avanço de 18% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionando a perspectiva de um primeiro semestre positivo para o setor. No entanto, a Abimaq alerta que o segundo semestre poderá ser desafiador, em razão dos efeitos acumulados do aperto monetário e de um cenário macroeconômico mais restritivo.

As exportações do setor somaram US$ 2,7 bilhões no trimestre, representando uma queda de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A retração foi puxada principalmente pela América do Norte, onde todos os países reduziram suas compras: os Estados Unidos (-30,2%), o México (-30%) e o Canadá (-27,2%).

Em contrapartida, as vendas para a Europa e América do Sul cresceram 16,1% e 12,9%, respectivamente. A Argentina se destacou com um crescimento expressivo de 59,3% nas importações de máquinas brasileiras, especialmente para os setores agrícola e da construção civil.

A China também teve participação relevante, com um salto de 203,1% nas importações de máquinas brasileiras. Com isso, tornou-se o 6º principal destino das exportações do setor, representando 3,1% do total, contra apenas 1% no mesmo período de 2024.

Por outro lado, as importações brasileiras de máquinas e equipamentos atingiram US$ 7,8 bilhões no primeiro trimestre, alta de 12,9% em relação ao ano anterior. A China ampliou sua participação para 34% do total importado, superando Estados Unidos e Alemanha, tradicionais fornecedores do setor.

Segundo a Abimaq, o avanço da China reflete uma tendência de longo prazo e consolida o país asiático como principal polo de fornecimento de bens de capital, com impacto direto na dinâmica da indústria brasileira e global.

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