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Desemprego sobe para 7%, mas é o nível histórico para o 1º tri

Apesar da alta frente ao fim de 2024, número de desocupados caiu 10,5% em relação ao ano anterior; renda média também cresceu e informalidade recuou

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30). Apesar da elevação de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (encerrado em dezembro de 2024), o índice representa o menor nível de desocupação já registrado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 2012.

O número absoluto de pessoas desocupadas atingiu 7,7 milhões em março, um aumento de 13% na comparação com dezembro, o que representa mais 891 mil brasileiros sem emprego. Contudo, em relação ao mesmo período de 2024, houve uma queda de 10,5%, ou 909 mil pessoas a menos na fila do desemprego.

A população ocupada — ou seja, os que estavam trabalhando — somava 102,5 milhões de pessoas em março. Esse total representa uma queda de 1,3% (1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior. No entanto, na comparação anual, houve um avanço de 2,3%, equivalente a mais 2,3 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho.

A taxa de subocupação, que mede o percentual de trabalhadores com jornada inferior à desejada, foi de 15,9% no mês de março. O índice aumentou em relação aos 15,2% de dezembro, mas caiu na comparação anual, quando marcava 17,9%.

Outros indicadores reforçam o cenário de melhora gradual do mercado de trabalho. O rendimento real habitual — quanto cada trabalhador recebe, em média — subiu para R$ 3.410, alta de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4% frente a março de 2024. A massa de rendimento real, que representa o total pago a todos os ocupados, foi estimada em R$ 345 bilhões, estável frente ao fim de 2024 e com alta de 6,6% na comparação anual.

A taxa de informalidade, por fim, também apresentou queda: passou de 38,6% em dezembro para 38% em março. Há um ano, era ainda maior, em 38,9%.

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