Valor médio do gasolina no período foi de R$ 6,46; etanol também registrou leve queda
O preço médio da gasolina sofreu uma leve queda de 0,46% na primeira quinzena de abril, marcando o fim de um período de seis meses sem recuos. O valor médio do combustível caiu para R$ 6,46, segundo dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que analisa as transações de abastecimento nos postos de combustível em todo o Brasil. O etanol também apresentou redução de 0,44%, com preço médio de R$ 4,48 no mesmo período.
Renato Mascarenhas, diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade, explicou que essa queda reflete, em parte, as discussões em torno de medidas que visam tornar os combustíveis mais acessíveis. “Após seis meses sem recuos, a gasolina voltou a apresentar queda, quebrando uma sequência de aumentos iniciada em setembro do ano passado. Essa retração é um alívio para os motoristas”, afirmou Mascarenhas.
Em termos regionais, o IPTL revelou que a maioria das áreas do Brasil seguiu a tendência nacional de queda. A maior redução no preço do etanol foi registrada no Centro-Oeste, com uma queda de 2,44%, alcançando R$ 4,39. Já a gasolina teve o maior recuo no Nordeste, onde o preço médio caiu 1,21%, chegando a R$ 6,54. Por outro lado, o Norte foi a única região onde o etanol teve alta, de 0,19%, e o Sul foi o único lugar a registrar aumento no preço da gasolina, de 0,31%.
Analisando os preços por estados, o Rio Grande do Sul registrou a maior alta para a gasolina, com aumento de 0,79%, alcançando R$ 6,37. O Rio Grande do Norte teve a maior redução, de 1,94%, com a gasolina sendo comercializada a R$ 6,57. No que diz respeito ao etanol, o Piauí teve o maior aumento, de 3,04%, enquanto Goiás liderou as quedas, com uma redução de 4,44%, atingindo R$ 4,30.
O estudo também destacou que o etanol tem se mostrado a alternativa mais econômica para motoristas em 12 estados, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, além de representar uma opção mais sustentável, com menor impacto ambiental. “O etanol não só é uma alternativa financeiramente mais viável em muitas regiões, mas também é menos poluente, contribuindo para uma mobilidade de baixo carbono”, acrescentou Mascarenhas.