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Voto em Bolsonaro é de “repulsa”, afirma cientista político

O cientista político Murillo de Aragão afirmou que o cenário presidencial só ficará bem definido “em junho ou julho, após a Copa do Mundo”. Para Aragão, há vontade de renovação, que se abriga em candidatos contraditórios. O cientista político participou nesta quinta-feira (26) do evento promovido por MONEY REPORT e o banco de investimentos UBS.

Murillo de Aragão disse que atualmente “a esquerda está demolida por Lula não ser candidato”. Ele acrescentou que as propostas dos demais candidatos do campo ideológico, como Manuela D’Ávilla (PC do B) e Ciro Gomes (PDT), apenas tentam “reproduzir o histórico do ex-presidente”.

O consultor apontou que até o momento o centro caminha “sem narrativa e padece da Lava Jato”. Para o especialista, partidos como MDB e PSDB estão com dificuldade para emplacar seus nomes.

No campo da direita, Aragão destacou a figura de Jair Bolsonaro (PSL). Ele afirmou que as propostas do parlamentar são “frágeis” e que os votos em Bolsonaro são “de repulsa”, de pessoas desacreditadas com o poder público.

Para Aragão, a volatilidade eleitoral pode favorecer o ex-governador tucano Geraldo Alckmin, que tem “propostas paradoxais, mas que podem ser atrativas para o mercado”. Ele citou a vitória de João Doria na eleição à prefeitura de São Paulo como exemplo, lembrando que Doria tinha apenas 4% no início da campanha.

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