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Venda de imóveis abastecia setor de propinas da Odebrecht

Paul Elie Altit, ex-diretor da Odebrecht Realizações Imobiliárias, empresa do grupo dedicada à venda de unidades residenciais e comerciais no Brasil, relatou em depoimento ao Ministério Público de São Paulo que a empreiteira aceitava receber dos clientes até 30% do preço dos  imóveis em caixa 2, segundo o jornal Folha de São Paulo. A estratégia ficou de fora das investigações da Lava Jato, já que o foco da operação estava concentrado nos recursos irregulares feitos por meio de operações no exterior.

Por que é importante

As investigações expõem um novo esquema – mais um – ilegal da Odebrecht. A suspeita é que os recursos que entraram por fora dos registros contábeis tenham sido utilizados para pagar fornecedores da empreiteira e para esquentar o dinheiro originário de atos de corrupção ou de lavagem de dinheiro

Quem ganha

A Lava Jato. A nova leva de depoimentos está detalhando como funcionava a engrenagem de pagamentos ilícitos da companhia

Quem perde

Gilberto Kassab, atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Os promotores do caso acusam o ex-secretário municipal de Controle Urbano de São Paulo Orlando de Almeida Filho e o filho, Orlando de Almeida Neto, de terem recebido propina de R$ 6 milhões para acelerar a tramitação de projetos junto aos órgãos municipais. Ainda segundo a promotoria, o esquema teria sido iniciado na gestão do então prefeito Gilberto Kassab (PSD)

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