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Trump assina plano de tarifas contra China, mas afasta guerra comercial global

Por Lesley Wroughton

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando presidencial nesta quinta-feira que pode impor tarifas de até 60 bilhões de dólares sobre importações da China, embora sua ação tenha ficado longe das ameaças que poderia ter dado início a uma guerra comercial.

Segundo os termos do memorando, Trump visará as importações chinesas apenas após um período de consultas, medida que dará a lobistas da indústria e legisladores chance de diluir a lista proposta de 1,3 mil produtos.

A China também terá espaço para responder às ações de Trump, reduzindo o risco de retaliação imediata de Pequim, e Trump adotou um tom delicado ao começar a falar, afirmando “eu os vejo como um amigo”.

“Conversamos com a China e estamos no meio das negociações”, disse Trump, acrescentando que a perda de empregos nos EUA devido ao comércio injusto é uma das principais razões por ele ter sido eleito em 2016.

Os EUA acumulam déficit comercial de bens de 375 bilhões de dólares com a China.

Washington também buscará supostas brechas na lei de propriedade intelectual pela China através da Organização Mundial do Comércio (OMC), entidade que vem repetidamente provocando a ira do governo mas que pode fornecer uma solução que evite uma guerra comercial.

Após o anúncio de Trump nesta quinta-feira, o gabinete da Representação Comercial dos EUA apresentará uma lista de produtos que podem ser alvos, principalmente do setor de alta tecnologia. Será determinado então um período de 60 dias de consulta antes que uma ação definitiva entre em vigor.

Autoridades da Casa Branca afirmaram em anúncio que o governos buscava tarifas de 50 bilhões de dólares sobre bens da China. Elas explicaram que o número está baseado em cálculos do impacto dos lucros de empresas dos EUA que foram forçadas a entregar sua propriedade intelectual como o preço por fazer negócio na China.

Não houve explicação sobre a diferença entre os números fornecidos pela Casa Branca e os 60 bilhões de dólares de Trump.

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