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Mortes infantis por doenças evitáveis caíram pela metade desde 2000, diz ONU

Por Lin Taylor

LONDRES (Thomson Reuters Foundation) – No mundo todo morreram seis milhões de crianças em decorrência de doenças evitáveis e outras complicações no ano passado, cerca de metade do número de mortes semelhantes no ano 2000, quando nações adotaram metas para acabar com a pobreza extrema, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

Líderes mundiais endossaram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) em 2000, ano no qual 11,2 milhões de crianças de menos de 15 anos morreram de doenças evitáveis, falta de água limpa, desnutrição e no parto.

O número caiu para 6,3 milhões de pessoas em 2017, ou um óbito infantil a cada cinco segundos, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que publicou o relatório desta terça-feira com outras agências e o Banco Mundial.

“Milhões de bebês e crianças não deveriam estar morrendo todos os anos por falta de água limpa, saneamento, nutrição adequada ou serviços básicos de saúde”, disse Princess Simelela, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A maioria das 5,4 milhões de mortes do ano passado foi de crianças de menos de 5 anos, segundo o relatório, que também revelou que bebês nascidos em nações da África subsaariana ou do sul da Ásia correm nove vezes mais risco de morrer do que os de países mais ricos.

Este número caiu “drasticamente” desde os anos 1990, quando 12,6 milhões de crianças de menos de 5 anos morreram em todo o mundo de doenças evitáveis, de acordo com o relatório.

“Fizemos um progresso notável para salvar crianças desde 1990, mas milhões ainda estão morrendo por causa de quem são e de onde nasceram”, disse Laurence Chandy, diretor de dados e pesquisa do Unicef.

“Com soluções simples, como remédios, água limpa, eletricidade e vacinas, podemos mudar essa realidade para todas as crianças”, disse ele em um comunicado.

Em 2015 a ONU substituiu os ODMs por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, que estabeleceram 2030 como prazo para acabar com a pobreza, a desigualdade e outras crises globais, e também fomentando iniciativas como a energia sustentável.

Mas no ano passado a ONU disse que até agora o progresso tem sido lento demais para o cumprimento das metas, sobretudo devido à violência, incluindo guerras.

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