O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, rejeitou o pedido da defesa de Wilson Witzel (PSC) para suspender a decisão cautelar do STJ que determinou o afastamento dele do governo do Rio de Janeiro por 180 dias. Os advogados de Witzel argumentavam que a medida teria sido tomada sem a indicação de elementos concretos, específicos e contemporâneos que indicassem risco à instrução processual, além de sustentarem que foi suprimido o direito ao contraditório. Toffoli considerou que a análise do caso pela Corte Especial do STJ substituiu integralmente a decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves. Por ainda ter chance de recurso no próprio STJ, o presidente do STF entendeu que não havia mais motivo para o prosseguimento da ação na Corte.