Pesquisar
PATROCINADORES
PATROCINADORES

Titanic em detalhes

MONEY REPORT escolheu como Imagem da Semana as novas imagens em 3D do famoso navio Titanic no fundo do mar, divulgadas nesta semana, que ajudarão a identificar onde o iceberg atingiu o transatlântico, levando-o ao naufrágio em 1912.

As imagens revelam detalhes únicos do estado do navio completo, como se toda a água ao seu redor tivesse sido drenada — o que as torna mais precisas do que as já obtidas através de câmeras enviadas por submarinos em expedições passadas.

Para o historiador Parks Stephenson, pesquisador especialista no Titanic, os modelos poderão comprovar que o navio não foi atingido da forma como se pensava até então, a estibordo.

“Tenho uma quantidade crescente de evidências de que o Titanic não atingiu o iceberg ao lado, conforme mostrado em todos os filmes. Ele pode, realmente, ter encalhado na plataforma submersa do gelo. Esse foi o primeiro cenário divulgado por uma revista londrina em 1912. Talvez ainda não tenhamos ouvido a verdadeira história do Titanic”, disse ao jornal The Sun.

A expectativa dos pesquisadores é, com o mapeamento digital, obter mais informações sobre como aconteceu o seu naufrágio em 1912. Mais de 1.500 pessoas morreram na época após a colisão com um iceberg na viagem inaugural de Southampton, no Reino Unido, a Nova York, nos EUA.

Ao afundar, o navio se partiu em dois, separando a proa e a popa, que ficaram a quase 800 m de distância uma da outra, cercadas por montanhas de detritos. A carcaça no fundo do oceano é “a última testemunha ocular sobrevivente do desastre”, segundo o pesquisador.

“Ainda há perguntas, questões básicas, que precisam ser respondidas sobre o navio. Nós realmente não entendemos o caráter da colisão com o iceberg”, disse ele à BBC News.

As imagens foram capturadas por submersíveis controlados remotamente durante mais de 200 horas de levantamento. Os especialistas juntaram digitalmente mais de 700 mil fotos para reconstrução em 3D da totalidade do navio de forma precisa.

Até agora, as imagens disponíveis desde que o navio foi descoberto no fundo do mar, em 1985, eram poucas e esparsas, feitas por exploradores com câmeras de baixa resolução. Isso porque captar o navio é extremamente difícil, já que o Titanic repousa a quase 4 mil m de profundidade no oceano, em uma área de correntes marítimas, com água turva e na escuridão total.

Resultados encontrados

O mapeamento revelou tanto a escala do navio como alguns detalhes, como o número de série de uma de suas hélices. A proa, agora coberta de estalactites de ferrugem, ainda é “instantaneamente reconhecível”, segundo a BBC, mesmo após mais de um século. É possível ainda ver o vão no deque onde esteve antes uma grande escadaria.

Já o estado da popa é mais complexo, já que esta porção teria sofrido mais danos ao afundar. Mas nos destroços ao redor do navio é possível encontrar porções metálicas da decoração, estátuas e garrafas nunca abertas de champagne. Há ainda objetos pessoais dos viajantes, como dúzias de sapatos.

Confira:

Compartilhe

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

©2017-2020 Money Report. Todos os direitos reservados. Money Report preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe.