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Que explicações Cid foi dar à PF após suposta tentativa de fuga

Delator da trama golpista violou acordo com a Justiça, conforme revelado pela defesa de Bolsonaro e pela revista Veja. Militar pode perder benefícios e voltar à prisão

Nesta sexta-feira (13), dia seguinte à publicação da revista Veja mostrando que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, violou os termos de sua delação premiada na audiência de instrução da trama golpista – além de ter mentido em seu depoimento na audiência de instrução no Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida na segunda (9) -, ele foi levado à Polícia Federal, em Brasília, para dar explicações. Ele está acompanhado de seu advogado, Cezar Bittencourt.

A vida de Cid se complica. Ele chegou a ter sua prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, mas a ordem foi revogada enquanto ele estava sendo levado para um quartel do Exército.

Porém, o episódio não teria ligação direta com a violação da delação. A PF agora quer saber sobre uma eventual tentativa de fuga de Cid. Com ajuda do ex-ministro do Turismo de Bolsonaro, Gilson Machado, em maio Cid teria tentado obter um passaporte português no consulado de Recife. Conhecido por aparecer tocando sanfona em transmissões do ex-presidente, Machado foi preso pela PF na manhã de hoje (13), no Recife.

A defesa de Cid alega que solicitou cidadania portuguesa ainda em 11 de janeiro de 2023, três dias após os atos golpistas fracassado. O advogado Cezar Bittencourt disse ao STF que o pedido foi feito “única e exclusivamente” porque a esposa e filhas de Cid já têm a cidadania.

O problema é que Machado teria tentado interceder em favor do militar junto ao consulado. Alegação que o ex-ministro nega.

Todavia, ao episódio são somados o vazamento das conversas por rede social que estava proibido de manter, o que foi descoberto esta semana, em 2024 foram vazados áudios com críticas ao STF e PF e, em 2023, foi acusado de fraudar cartões de vacinação. Cid foi preso outras duas vezes e um retorno a um quartel do Exército é considerado provável, já que o principal delator da trama golpista engendrada por parte da cúpula do governo anterior voltou a dar mostras de que pretende enganar as autoridades.

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