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PT aciona Justiça contra Campos Neto

Legenda quer que presidente do BC seja proibido de dar entrevistas e fazer manifestações políticas por conflito de interesses

O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu ingressar na Justiça Federal com uma ação popular tendo como alvo o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. A ação acusa o chefe da autoridade monetária de fazer uso político do cargo e pede que ele seja proibido de fazer manifestações de teor político.

A ação tem como base declarações recentes feitas pelo presidente do BC, que, segundo o texto, expõem pretensões políticas que sugerem possível interferência na independência e imparcialidade. “A conduta tem evidente teor de direcionamento político-ideológico, o que pode impactar sobre a adequada condução da política monetária e financeira nacional, caracterizando, portanto, ato atentatório à moralidade administrativa e possível conflito de interesses”, informou o texto da ação popular.

Na ação, o PT cita reportagens de veículos de comunicação. Um exemplo mencionado foi o registro da homenagem concedida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) a Campos Neto, em evento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Na ocasião, Campos Neto foi homenageado pelos deputados estaduais e recebido em seguida em um jantar no Palácio dos Bandeirantes.

Um dos textos reproduzidos na ação, atribuído ao jornal Folha de S. Paulo, aponta que “Campos Neto sinalizou a Tarcísio que aceitaria ser seu ministro da Fazenda se o governador decidir se tornar presidenciável”.

Em outro trecho, o partido pede que o presidente do PC se abstenha de fazer novos pronunciamentos de natureza político-partidárias, ou ainda que deixe de pronunciar qualquer apoio a candidatura ou pretensão de ocupação de cargo político, enquanto perdurar o exercício do cargo. “Ao anunciar seu apoio a pretenso pré-candidato à presidência da República, mais de dois anos antes do pleito eleitoral, além de ostentar sua intenção de ocupar cargo político de ministro de Estado, fica claro que a conduta do requerido se pauta pelo interesse privado, em notória violação aos princípios da moralidade e da impessoalidade”, complementa a ação.

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