MONEY TALKS critica o teor partidários dos debates sobre fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que teriam ocorrido desde 2020. O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e o senador Sergio Moro (União-PR) protagonizaram um bate-boca no Congresso na quinta-feira (15). Queiroz lembrou que as denúncias sobre descontos indevidos foram feitas à Polícia Federal (PF) enquanto Moro era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL). E nada foi feito. Do outro lado, Moro tenta colar o escândalo na conta do governo Lula. Se trata do puro suco do cinismo polarizado, já que ambas os pontos de vista parecem ser verdadeiro. Falta à classe política honestidade em admitir que corruptores e corrompidos não possuem lado político e que resta à PF e Justiça apontar os suspeitos e recuperar o máximo possível do que foi levado dos contribuintes. Houve tempo para comentar a queixa do presidente Lula com o vazamento de uma intervenção da primeira-dama, Rosângela da Silva (Janja), que durante viagem à China quebrou o protocolo em um jantar reservado para cobrar uma postura do líder chinês Xi Jinping sobre o direcionamento dos algoritmos do TikTok. Foi um mico, já este tipo de discussão sobre transparência e imparcialidade precisaria ser determinado no próoprio país. Sem contar que outras redes agem de forma muito mais aberta em favor de radicais de direita. Participaram o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.