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PF age contra quadrilha financeira que atuava em shows e eventos

Operação Fair Play investiga lavagem de até R$ 156 milhões com buscas em Manaus, Boa Vista, Belém e Natal

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (14) a Operação Fair Play para reprimir “crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa”. As ações dão sequência a apurações que seguem desde 2021 contra um “grupo empresarial no ramo de investimentos financeiros”, ligado à promoção de eventos, em especial shows.

Cerca de 50 policiais federais participam da operação para o cumprimento de sete mandados de prisão temporária e 18 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Manaus, Boa Vista, Belém e Natal. “Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse”, informou a PF.

Eventos

De acordo com os investigadores, a empresa investigada está ligada a um grupo empresarial que atua “nos mais diversos segmentos comerciais” relacionados a promoção de eventos como shows com “atrações nacionais na cidade de Manaus, campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis”.

Para ter sucesso nessa empreitada, os suspeitos adotaram como estratégia a de atrair principalmente servidores públicos e aposentados. “Em um período de 2 anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões. Os sócios e representantes, por sua vez, apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo”, detalhou a PF.

Segundo a PF, estão sendo apuradas práticas criminosas que vão desde crimes contra o sistema financeiro e a economia popular, até lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se somadas, as penas podem ultrapassam 30 anos de prisão.

(Agência Brasil)

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