O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) acontecerá por videoconferência entre 25 e 29 de janeiro sem a participação do presidente Jair Bolsonaro. O Brasil será representado pelo vice, Hamilton Mourão. O que não ficou claro é se Bolsonaro não foi convidado ou se recusou a participar. A Agenda de Davos trará o tema: “Mobilização pioneira de líderes globais para moldar princípios, políticas e parcerias necessárias neste novo contexto desafiador”. O presidente argentino, Alberto Fernández, se fará presente. O governador paulista, João Doria (PSDB), foi convidado, mas não confirmou.
O tema central da principal reunião de líderes globais será a pandemia, com foco nos desafios e esforços coletivos para superar a crise. Outro ponto crucial será a sessão: “Financiando a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável”. O tema é motivo de troca de críticas entre o governo brasileiro e a comunidade internacional. Mourão participará dessa discussão ao lado do presidente colombiano, Ivan Duque.
Também devem estar presentes os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Agricultura, Tereza Cristina, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, além dos presidentes da Vale, Eduardo Bartolomeo, e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.
Pela primeira vez a Ásia será protagonista do encontro. A região superou o Ocidente, assumindo 50% do produto interno bruto (PIB) mundial. A lista inclui o presidente chinês, Xi Jinping, e os primeiros-ministros da Índia, Narendra Modi, do Japão, Yoshihide Suga, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in. Os principais líderes europeus confirmado são a chanceler alemã, Angela Merkel, os presidente francês, Emmanuel Macron, e espanhol, Pedro Sanchez, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Entre os africanos estarão os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, de Gana, Nana Akufo-Addo, e de Ruanda, Paul Kagame.