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Ministério de Damares: verbas para ONGs foram para empresas de fachada

Propósito seria para a formação profissional de adolescentes, mulheres presidiárias e vítimas de violência. Recursos somaram R$ 30 milhões

O antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos é palco de uma suspeita envolvendo desvio de recursos públicos. Sob o comando da então ministra Damares Alves, duas ONGs teriam sido beneficiadas em um esquema de direcionamento de verbas, contratações irregulares e falsificação de documentos. As informações são do Estado de S. Paulo.

O propósito original dos recursos repassados pelo ministério era a formação profissional de adolescentes, mulheres presidiárias e vítimas de violência. No entanto, esses valores acabaram sendo desviados para empresas de fachada, cujos proprietários eram meros “laranjas”. Uma das organizações beneficiadas está ligada a um ex-deputado federal do Rio de Janeiro, que foi chamado de “amigo” e “pidão” por Damares. A senadora não se pronunciou quando procurada a respeito do assunto.

A Controladoria-Geral da União (CGU) revelou em um relatório que houve um prejuízo de pelo menos R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. No entanto, o valor desviado pode ser ainda maior, uma vez que a auditoria se limitou apenas a uma parte dos convênios. As duas ONGs em questão acumularam mais de R$ 30 milhões em verbas federais, conforme dados do Portal da Transparência.

As irregularidades envolviam contratações fictícias ou simuladas por parte das ONGs, que deveriam seguir o processo de licitação para contratar gráficas, empresas de locação de equipamentos e veículos necessários para a realização dos cursos de capacitação. Além disso, descobriu-se que as empresas contratadas não possuíam a estrutura adequada para fornecer os serviços solicitados.

Um exemplo disso é a Globo Soluções Tecnológicas, que recebeu R$ 11,7 milhões para locação de equipamentos, mas foi descoberto que a empresa não possuía funcionários e tinha como endereço um barraco no Rio de Janeiro. A sócia-administrativa da empresa, identificada como Sara Vicente Bibiano, foi considerada uma “laranja” no esquema, pois se beneficiou indevidamente do auxílio emergencial destinado a pessoas de baixa renda durante a pandemia.

Outra empresa mencionada no relatório da CGU é a Total Service Rio LTDA, cujo sócio, Clayton Elias Motta, foi secretário parlamentar do ex-deputado Professor Joziel. Damares Alves tinha uma relação próxima com Joziel e chegou a apoiar sua reeleição em 2022. No entanto, ele não foi reeleito. O ex-deputado direcionou emendas no valor de R$ 3,8 milhões para o ministério de Damares, indicando o Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil como beneficiário.

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Comentários

Uma resposta

  1. Procura também a instituição IMOP , instituto moral ordem e progresso, que faz parte de um dos nomeados de nome : Gerson da silva Paulo sub tenente da força aérea da reserva morador da ilha do governador ,area nobre jardim Guanabara da rua grão de Areia, onde ele coloca nomes fantasmas e de outras pessoas ,para desfrutar dinheiro público , ta na hora do MP caçar , a fatura tem que chegar

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