O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou mais uma vez na segunda-feira (11) que não deve dar andamento até o final de sua gestão em nenhum dos pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao site Metrópoles, Maia comentou que uma discussão agora sobre o impedimento do presidente trataria mais transtornos e desorganização. O parlamentar, no entanto, apontou que Bolsonaro pode ser alvo de um processo caso a vacinação contra o novo coronavírus comece a demorar, mas que a decisão ficará a critério do próximo chefe da Casa. “A questão da vacina está começando a transbordar uma pressão que a sociedade poucas vezes fez nos últimos anos. Talvez ele (Bolsonaro) sofra um processo de impeachment muito duro se não se organizar rapidamente. Porque o processo de impeachment, você sabe, é o resultado da pressão da sociedade”, afirmou.