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Lira é acusado, enquanto Centrão já tem 325 cargos no governo

A Procuradoria Geral da República acusou o deputado Arthur Lira (foto), do PP e um dos articuladores do Centrão, de receber R$ 1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão em troca do apoio de seu partido ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, condenado por corrupção na Operação Lava-Jato. A denúncia, submetida ao Supremo Tribunal Federal, foi baseada na delação premiada do doleiro Alberto Youssef e finalizada ontem (5).

Enquanto um de seus principais nomes enfrenta a acusação da PGR, o Centrão avança na obtenção de cargos no Governo Federal. Segundo levantamento do jornal O Globo, o grupo já conta com 325 posições na administração, todas advindas de indicações políticas.

O Centrão pediu cerca de 700 nomeações, das quais 200 foram rejeitadas, 325 aceitas e as demais continuam sendo estudadas. Um dos casos mais emblemáticos na aproximação entre o Planalto e o grupo de parlamentares foi o de Alexandre Borges Cabral, que assumiu a presidência do Banco do Nordeste apenas por um dia e foi exonerado, pois existe investigação no Tribunal de Contas da União contra ele.

Por que é importante

A aproximação entre governo e Centrão foi a saída do Planalto para recompor sua base parlamentar, combalida desde a briga de Jair Bolsonaro com a cúpula de seu ex-partido, o PSL

Quem ganha

Os integrantes do Centrão, que viram a maioria de seus pedidos de indicação atendidos pelo governo

Quem perde

Os que acreditaram no discurso de Bolsonaro durante a campanha eleitoral, quando o então candidato dizia querer distância de parlamentares considerados fisiológicos

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