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Lava Jato apura propina de R$ 200 milhões e ligação com o MDB

A PF e o MPF deflagraram nesta terça-feira (8) a 51ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Déjà Vu, com objetivo de ampliar as investigações sobre mais um contrato superfaturado da empreiteira Odebrecht com a Petrobras mediante o pagamento de propina de 56,5 milhões de dólares (cerca de R$ 200 milhões) a funcionários da estatal e operadores financeiros – sendo um deles um agente ligado ao MDB. Foram expedidas 23 ordens judiciais a serem cumpridas no Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, sendo quatro de prisão preventiva e duas de prisão temporária, além de 17 mandados de busca e apreensão.

Por que é importante

A propina relaciona-se à obtenção fraudulenta de um contrato de mais de 825 milhões de dólares firmado em 2010 pela Petrobras com a Odebrecht para prestação de serviços nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde para a estatal em nove países, além do Brasil

Quem ganha

A PF e o MPF. A operação Déjà Vu foi deflagrada a partir de informações fornecidas nos acordos de colaboração premiada e de leniência firmados com a Odebrecht e seus executivos, além de pedidos de cooperação jurídica internacional mantidos com a Suíça e investigações internas da Petrobras

Quem perde

O MDB. "Os elementos de prova colhidos indicam ainda que cerca de 31 milhões de dólares foram destinados a agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao então PMDB (atual MDB)", destacou a PF sobre o destino da propina

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