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“Joesley Day”: Há um ano, governo Temer quase acabou

Uma nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, por pouco não colocou um ponto final no governo Michel Temer (MDB) no início da noite do dia 17 de maio de 2017. O texto relatava que o presidente havia sido gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, dando aval para continuar comprando o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba (PR). A bomba causou pânico no Palácio do Planalto e colocou uma interrogação sobre o futuro do governo. O jornalista Bruno Boghossian, na edição desta quinta-feira (17) da Folha de S. Paulo, lembra que os ministros de Temer ensaiaram uma demissão em massa e a base de apoio no Congresso ameaçou ruir. Temer ganhou tempo pedindo que a gravação viesse à tona e, ampliando os poderes aos aliados, conseguiu recompor a base e sobreviver até aqui.

Por que é importante

A delação da JBS já rendeu 91 investigações, atingindo políticos como o senador Aécio Neves (PSDB) e os ex-presidentes Lula e Dilma - ambos do PT. Temer foi denunciado duas vezes pela PGR, mas os casos foram barrados pela Câmara e só devem ser retomados com a saída dele da presidência

Quem ganha

Aos trancos e barrancos, o governo Temer, que completou dois anos nesta semana celebrando a saída do país da recessão

Quem perde

A Reforma da Previdência. Temer perdeu capital político para votar o projeto depois que a Câmara impediu o avanço das duas denúncias contra ele e, consequentemente, seu afastamento imediato

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