Perspectivas econômicas pioram no país
O registro oficial de infecções diárias por covid-19 na China bateu recorde nesta quinta-feira (24), com a confirmação de 31.444 caos. A contagem ultrapassou o pico anterior verificado em meados de abril, de 29 mil infecções, quando Xangai estava sob forte bloqueio sanitário.
Até o momento, as autoridades dos distrito e cidades tentam equilibrar sua resposta contra o novo surto, sem impor medidas consideradas excessivas. Segundo o último relatório da Comissão Nacional de Saúde, Pequim teve 1.648 novos casos nesta quinta-feira. A capital chinesa registrou três mortes no final de semana, oficialmente as primeiras vítimas em seis meses.
Pequim não impôs ainda um bloqueio rígido, mas o China Morning Post informou que cada vez mais prédios e áreas residenciais estão sendo fechados pela alta nas infecções. A cidade elevou a exigência de testes de PCR negativo de 72 horas para 48 horas para viajantes e acesso a prédio públicos. Escolas adotaram aulas online, parques, museus e shoppings foram fechados e os moradores são incentivados a ficar em casa.
Enquanto isso, a cidade de Zhengzhou anunciou que vai iniciar um bloqueio de cinco dias a partir de sexta-feira para reduzir o número de casos, após protestos de trabalhadores da Foxconn na linha de montagem da Apple que ocorreram ontem.
A nova onda de infecções por covid-19 ocorreu depois que a liderança do Partido Comunista Chinês ajustou sua política rigorosa de covid-zero, reduzindo o tempo de quarentena, flexibilizando regras para viajantes e reduzindo o rastreamento de pessoas. Tudo para evitar mais prejuízo à economia e conter a insatisfação da população.
O que MONEY REPORT publicou