Equador declarou estado de exceção, porém manteve o calendário das eleições após atentado contra candidato à presidência
Los "Los Lobos" reivindican el asesinato de Fernando Villavicenciohttps://t.co/N2IsCEyMxV
— La Razón (@larazon_es) August 10, 2023
A facção criminosa Los Lobos assumiu a autoria do ataque que assassinou o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio. Em um vídeo divulgado no Twitter, um grupo de homens encapuzados e armados ameaça outro presidenciável. Eles fazem parte da facção considerada a segunda maior do país, com 8 mil integrantes, segundo a BBC.
Envolvidos com tráfico internacional de cocaína, o grupo Los Lobos esteve envolvido em mortes brutais dentro de presídios no Equador. “Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro – que é milhões de dólares – para financiar sua campanha, serão dispensados. Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessa, será o próximo”, anunciou o grupo em vídeo.
Uma das suposições que cercam a afirmação do “não cumprimento da palavra” é de que, durante a campanha para presidente, Fernando Villavicencio condenou a ação de facções no país e disse que, se eleito, faria ações de repressão ao crime organizado. Embora a facção Los Lobos reivindique a morte, as autoridades do equador ainda não vinculam oficialmente o assassinato ao grupo. Na semana anterior, Villavicencio havia notificado a polícia após ter recebido ameaças da facção Los Choneros.
Ainda na noite desta quarta-feira (9), seis suspeitos de envolvimento no assassinato de Villavicencio foram presos e um homem morreu durante troca de tiros com a polícia. Apesar do atentado, a eleição equatoriana será mantida para o dia 20 de agosto. Em maio de 2022, essa facção foi responsável por uma rebelião que deixou 43 mortos em um presídio de Santo Domingo.
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